Fair Play, onde?

Episódio 1 –

Ao longo do dia, nas imediações do Bessa, a festa foi vermelha e branca e correu sem incidentes, apesar de se estar em território "inimigo".À noite, e já depois do Boavista, 1 - Benfica, 1 foi triste ver a falta de desportivismo e de sentido de fair play de alguns adeptos do FCP.
A festa benfiquista estava a correr bem, e sem problemas, na Avenida dos Aliados, ontem, até que um grupo de adeptos portistas, onde se incluíam elementos dos SuperCagões, resolveram com a sua arrogância, prepotência e falta de civismo estragar a festa.
Partiram para a violência e agressão a todos os que estivessem "identificados" com o Benfica. Eles, SuperCagões e restantes adeptos do FCP são, aliás, o "espelho" do presidente do clube e da sua namoradinha rameira.


Episódio 2 –

A saída do Estádio do Bessa fez-se sem atritos. Mas, o medo de que o SuperCagões se fizessem representar com o intuito de "arranjar merda" era muito. O autocarro da Casa do Benfica do Concelho da Figueira da Foz saiu das imediações do Estádio e entrou na auto-estrada, A1. Queríamos vir para a Figueira da Foz festejar o "nosso título".

Antes de chegarmos à zona de Carvalhos, poucos quilómetros depois de deixar-mos o Bessa, e já em pleana A1, eis que o autocarro em que seguíamos foi apedrejado por alguém escondido atrás de uma barranco, depois de uma ponte.

Não havia Polícia naquela passagem aérea. Por sorte, não ia ninguém naquele local, ou neste momento estaria aqui a lamentar a morte de um adepto que nada fez para que acontecesse.

A pedra arremessada pesaria para aí uns duzentos a trezentos gramas. O autocarro seguia talvez na ordem dos 100 km/hora. Resultado: vidro lateral partido, autocarro cheio de estilhaços e a imagem, má, do que não deve ser o futebol.

E se aquela pedra tivesse atingido a pessoa que ocupava aquele local?
E se a pedra atingisse mortalmente um passageiro do autocarro?
E se a pedra tivesse entrado pelo vidro frontal, em vez do lateral?
De quem era a responsabilidade dos "estragos"?