<body><script type="text/javascript"> function setAttributeOnload(object, attribute, val) { if(window.addEventListener) { window.addEventListener('load', function(){ object[attribute] = val; }, false); } else { window.attachEvent('onload', function(){ object[attribute] = val; }); } } </script> <div id="navbar-iframe-container"></div> <script type="text/javascript" src="https://apis.google.com/js/platform.js"></script> <script type="text/javascript"> gapi.load("gapi.iframes:gapi.iframes.style.bubble", function() { if (gapi.iframes && gapi.iframes.getContext) { gapi.iframes.getContext().openChild({ url: 'https://www.blogger.com/navbar.g?targetBlogID\x3d6722033\x26blogName\x3dLargo+da+M%C3%A1+L%C3%ADngua\x26publishMode\x3dPUBLISH_MODE_BLOGSPOT\x26navbarType\x3dLIGHT\x26layoutType\x3dCLASSIC\x26searchRoot\x3dhttps://quac-quac.blogspot.com/search\x26blogLocale\x3dpt_PT\x26v\x3d2\x26homepageUrl\x3dhttp://quac-quac.blogspot.com/\x26vt\x3d6446989250896530525', where: document.getElementById("navbar-iframe-container"), id: "navbar-iframe" }); } }); </script>
Luneta pintada por Veloso Salgado na Sala das Sessões
Largo da Má Língua - Assim vai o Burgo! A Figueira da Foz e Arredores...

sábado, abril 24, 2004

Notas de Abril I



Às 04h26, de 25 de Abril de 1974, o locutor Joaquim Furtado fazia a leitura do primeiro comunicado do MFA, aos microfones do Rádio Clube Português:

«Aqui posto de comando do Movimento das Forças Armadas.

As Forças Armadas portuguesas apelam para todos os habitantes da cidade de Lisboa no sentido de recolherem a suas casas, nas quais se devem conservar com a máxima calma. Esperamos sinceramente que a gravidade da hora que vivemos não seja tristemente assinalada por qualquer acidente pessoal, para o que apelamos para o bom senso dos comandos das forças militarizadas no sentido de serem evitados quaisquer confrontos com as Forças Armadas. Tal confronto, além de desnecessário, só poderia conduzir a sérios prejuízos individuais que enlutariam e criariam divisões entre os portugueses, o que há que evitar a todo o custo.

Não obstante a expressa preocupação de não fazer correr a mínima gota de sangue de qualquer português, apelamos para o espírito cívico e profissional da classe médica, esperando a sua acorrência aos hospitais, a fim de prestar eventual colaboração, que se deseja, sinceramente, desnecessária
.» in www.instituto-camoes.pt